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Channel: CLUBE DO ORQUIDÓFILO
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Cattleya intermedia

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Foto/divulgação: Clube do Orquidófilo I André Merez - C. intermedia v. vinicolor aquinada

O ‘aurea mediocritas’ do gênero que homenageia Willian Cattley

O gênero Cattleya foi proposto por John Lindley em 1821 em sua Collectanea Botanica em homenagem ao orquidófilo inglês Willian Cattley, cujo nome foi posteriormente latinizado para ‘Guglielmus Cattleyus’. Abrangendo em torno de setenta espécies espalhadas nas Américas do sul e central, são a representação mais difundida da família orquidácea. Quando pensamos em orquídeas é, sem dúvida, a imagem de uma Cattleya que nos vem à cabeça.

O nome da C. intermédia, segundo informações obtidas na obra “A etimologia a serviço dos orquidófilos”do Pe. José Gonzales Raposo, parece indicar a afinidade que essa espécie estabelece por um lado com a C. loddigesii no que se refere ao seu colorido e por outro lado com a C. forbesii no que se refere à forma. O que nos leva a deduzir que esta espécie seria algo intermediário entre essas outras duas espécies.

Trata-se de uma Cattleya nacional bifoliada e suas inflorescências podem conter de 3 a 7 flores de duração bastante longa, levemente perfumadas, de colorido geralmente branco-róseo em suas pétalas e sépalas e labelo de colorido róseo-magenta na forma tipo. Outras variedades são detectadas e podem ser divididas em categorias tanto no que se refere às formas das flores, quanto ao seu colorido. As variedades referentes à cor mais conhecidas são alba, coerulea, vinicolor, concolor, rubra, sanguínea, lilasina e rubra. Já as variedades referentes a forma das flores podem ser pelórica, aquini, flâmea e bergeriana, além das classificadas como multiforme que podem apresentar duas ou mais dessas características na mesma flor. Para uma explicação mais detalhada das variedades dessa espécie, é possível conhecer a proposta muito bem elaborada pelo orquidófilo Carlos Gomes clicando aqui.

Considerações sobre o cultivo

Seu cultivo deve ser feito em sombreamento de 50% em ambiente com umidade elevada, adubação semanal equilibrada com os macro e micro nutrientes e complementação com Cálcio e Magnésio. Vale lembrar que, por possuir pseudobulbos relativamente finos para armazenamento de água e nutrientes, essa espécie não pode sofrer déficit nutricional e as regas devem ser mais frequentes em épocas de baixa umidade relativa do ar.




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