Foto & cultivo: André Merez |
Uma bela espécie do gênero Phalaenopsis
Essa monopodial de folhas largas e flores de aproximadamente 5cm é originária das florestas úmidas, quentes e sombreadas de uma ilha que os asiáticos denominam como Kalimantam e que nós ocidentais conhecemos como Bornéu. Em seu hábitat elas vegetam como epífitas e têm a particularidade de crescerem com suas folhagens inclinadas para baixo, o que naturalmente evita que se acumule água na cavidade que a junção de suas folhas formam e, consequentemente, evitando seu apodrecimento.
A exemplo do que nos ensina a sábia natureza, é importante observar que as plantas do gênero Phalaenopsis de maneira geral vegetam bem quando plantadas respeitando essa inclinação das folhas. No caso do exemplar acima, optei por plantá-lo em cachepot de madeira e inclinei um dos lados simplesmente encurtando dois dos quatro lados dos arames que sustentam o cachepot. Como substrato utilizei uma mistura em partes iguais de casca de pinos com carvão e musgo esfagno que tem nos apresentado ótimos resultados em todas as espécies desse gênero.
Suas hastes florais, depois de totalmente formadas, podem seguir ao longo de meses emitindo novas flores, que neste caso são sequenciais. Vale acrescentar que as hastes dessas palnats não devem ser cortadas após o término da floração, já que ela continuará se desenvolvendo e emitirá novas flores no ano seguinte. O colorido de suas flores, suavemente lilás que vai se esmaecendo em direção às bordas de suas pétalas e sépalas é lindamente contrastado pelo alaranjado forte da parte superior de seu labelo, resultando em uma belíssima combinação de cores.