Foto & cultivo: André Merez |
A descoberta de um tesouro mineiro
Planta rupícola descoberta pelo pesquisador Reginaldo Vasconcelos em outubro de 2010 nos afloramentos rochosos da Região conhecida por Três Morros, em Guanhães, Estado de Minas Gerais. De porte pequeno, sua parte vegetativa, incluindo pseudobulbos e folhas, alcança o tamanho máximo de 15 cm. Sua inflorescência apical possui hastes que podem atingir os 20 cm de comprimento e contém de 4 a 6 flores de aproximadamente 1,5 cm em seu terço superior e sua floração ocorre predominantemente no verão.
Graças ao trabalho de multiplicação por sementeira feito pela orquidarista Márcia Sanae Morimoto do Colibri Orquídeas, tornou-se possível que essa nova espécie fosse popularizada e comercializada entre os admiradores do gênero, sem precisar retirá-la da natureza, colaborando dessa forma para sua perpetuação em estado natural.
É desse tipo de orquidofilia que devemos nos orgulhar. Espécies brasileiras são descobertas, registradas e multiplicadas por brasileiros! Esse trabalho, além de permitir que os orquidófilos conheçam em tenham acesso às novas espécies de nossa flora orquidácea, ainda ajuda a garantir que esse tesouro natural seja mantido em seu estado natural vegetando em seu hábitat.
Informações sobre o cultivo
Em cultivo doméstico, essa espécie aprecia substrato bem drenado que pode ser composto por uma mistura em partes iguais de casca de pinus com carvão e pedra brita de tamanho pequeno. A umidade ambiente noturna também é importante para esse tipo de planta. Quanto à adubação, sugerimos a utilização de uma formulação equilibrada de (NPK) 20 20 20 com acréscimo de micronutrientes como zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo) e boro (B).